Quando você caminha pela praia, pode esperar encontrar conchas na areia ou até mesmo pessoas atraentes, mas não ossos pertencentes a um cemitério medieval. No entanto, foi precisamente isso que uma mulher encontrou enquanto andava por Monknash, no sul do País de Gales. Surpresa, ela fotografou os dois fêmures cravados em um penhasco, e enviou as imagens ao arqueólogo britânico Karl-James Langford.
O pesquisador descobriu que o local tratava-se de uma espécie de cemitério medieval, e que os ossos pertenceram a um homem que viveu menos de 30 anos e tinha boa saúde. Acredita-se que ele era um monge da comunidade religiosa local, que viveu 800 anos atrás em algum penhasco próximo.
O local foi lar de uma comunidade de monges cistercienses entre 1129 até a dissolução dos monastérios, em 1535. Langford afirma que os ossos ficaram expostos depois de tempestades de inverno e a erosão que atingiu o penhasco. De acordo com o pesquisador, ninguém pode tocar ou escavar o local em que se encontram os ossos porque eles estão em uma posição perigosa.
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