É o Battle of the Nations, competição do que se chama de combate medieval. O evento estreou em 2009, com quatro países na disputa, e cresceu rapidamente ano a ano, a ponto de a edição de 2014 já contar com cerca de 20 nações no campo de batalha que será montado na Croácia.
Até os hermanos da Argentina entraram no Mundial, e agora é o Brasil quem quer fazer parte da batalha. Um grupo dividido em dois núcleos com atuações na cidade de São Paulo e no interior paulista quer virar a seleção brasileira de combate medieval. Mesmo que o país não tenha vivido uma Idade Média como a europeia – e nem os argentinos viveram, é claro – o gosto por história e especificamente por esta época é que os move.
João Uberti, um professor de inglês de 32 anos, está no meio destes 20 "guerreiros". Desde a adolescência ele aprecia as batalhas medievais e, quando soube de uma competição grande como o Battle of the Nations, viu a oportunidade de dar um passo além e experimentar de fato a emoção de lutar. Ele explicou ao UOL Esporte um pouco deste esporte que é novo, mas que bombou rapidamente na Europa e nos Estados Unidos.
O combate medieval tem uma longa lista de regras, que vai desde o modo de disputa a itens bastante específicos relacionados às armas e armaduras.
"Existem dois tipos principais de disputa: o duelo, que são combates individuais, e as batalhas em grupo, com times de vários tamanhos, sendo formados por equipes de cinco, 11 ou, na maior batalha, 21 contra 21", conta o paulista. "Na batalha, o objetivo é derrubar os adversários do outro time, e vence quem sobrar em pé, numa melhor de 3 rounds. No duelo, a meta é pontuar com golpes limpos no rival."
Se você já estava se preocupando com os riscos de uma luta com espadas e outras armas, pode ficar calmo. Ninguém está ali para se cortar, e o que importa é o impacto que estes objetos geram.
"As armas são de aço, sem fio, e as armaduras são totalmente fechadas. Elas absorvem boa parte do impacto, que é um impacto ainda capaz de derrubar uma pessoa, porém sem machucá-la", explica Uberti. "E existem muitas regras de segurança para garantir a integridade dos competidores. Por exemplo, não pode golpear no pescoço, nem na direção da cervical e não é permitido atacar com a ponta da espada, mesmo que ela não seja afiada."
O Battle of the Nations costuma ser realizado em um grande festival medieval, em que os trajes típicos e a cultura de várias épocas são trazidos aos dias de hoje. Toda esta preocupação também compete aos times que disputam o Mundial.
Tanto que não basta aparecer com uma armadura qualquer, é preciso que ela represente fielmente uma armadura que foi usada na Idade Média, gerando um grande trabalho de pesquisa em livros e museus. Isso faz com que o preço de se produzir um equipamento desses, que nos casos mais simples não sai por menos de US$ 1.500, cresça ainda mais de acordo com os detalhes que precisam ser ornamentados. Os reparos depois de cada combate encarecem ainda mais a modalidade.
Em campo, um competidor carrega cerca de 30 kg juntando armadura e elmo - tudo tem de ser feito de aço. Mas João Uberti explica que a distribuição de peso por todo o corpo faz com que não se sinta tantas dificuldades e que ainda assim é possível se movimentar com agilidade e atacar com precisão."As armas são de aço, sem fio, e as armaduras são totalmente fechadas. Elas absorvem boa parte do impacto, que é um impacto ainda capaz de derrubar uma pessoa, porém sem machucá-la", explica Uberti. "E existem muitas regras de segurança para garantir a integridade dos competidores. Por exemplo, não pode golpear no pescoço, nem na direção da cervical e não é permitido atacar com a ponta da espada, mesmo que ela não seja afiada."
O Battle of the Nations costuma ser realizado em um grande festival medieval, em que os trajes típicos e a cultura de várias épocas são trazidos aos dias de hoje. Toda esta preocupação também compete aos times que disputam o Mundial.
Tanto que não basta aparecer com uma armadura qualquer, é preciso que ela represente fielmente uma armadura que foi usada na Idade Média, gerando um grande trabalho de pesquisa em livros e museus. Isso faz com que o preço de se produzir um equipamento desses, que nos casos mais simples não sai por menos de US$ 1.500, cresça ainda mais de acordo com os detalhes que precisam ser ornamentados. Os reparos depois de cada combate encarecem ainda mais a modalidade.
Em campo, um competidor carrega cerca de 30 kg juntando armadura e elmo - tudo tem de ser feito de aço. Mas João Uberti explica que a distribuição de peso por todo o corpo faz com que não se sinta tantas dificuldades e que ainda assim é possível se movimentar com agilidade e atacar com precisão.
Fonte: http://esporte.uol.com.br/