Viana do Castelo assinalou, durante o fim de semana, as Jornadas Europeias do Património, este ano sob o tema Património/Lugares, com uma pisada medieval e uma visita ao legado do Museu de Artes Decorativas feito pelo colecionador Manuel Espregueira e Oliveira e sua relação com a renovada Casa Manuel Espregueira e Oliveira, atualmente dedicada ao Turismo de Habitação.
As Jornadas Europeias do Património são uma iniciativa anual do Conselho da Europa e da União Europeia, envolvendo cerca de 50 países, tendo como objetivo a sensibilização dos cidadãos para a importância da proteção do Património. Em cada país é promovido, anualmente, um programa de atividades a nível nacional, de acesso gratuito na sua grande maioria.
Em Portugal, a Direção-Geral do Património Cultural, entidade responsável pela coordenação do evento a nível nacional propôs para as Jornadas Europeias do Património de 2013, o tema Património / LUGARES, com o qual pretende chamar a atenção para a dimensão humana de que o património se reveste, expressa materialmente em espaços e paisagens – urbanos e não urbanos – que nos marcam, que exploramos e com que convivemos numa relação de proximidade.
Por isso, a Autarquia de Viana do Castelo escolheu o espólio riquíssimo do Museu de Artes Decorativas e ao legado do Museu de Artes Decorativas feito pelo colecionador Manuel Espregueira e Oliveira e sua relação com a renovada Casa Manuel Espregueira e Oliveira, atualmente dedicada ao Turismo de Habitação.
Paralelamente, no passado sábado, no lagar rupestre de Cortegaça (Subportela), decorreu uma recriação da lagarada medieval. Considerada singular por ser uma iniciativa que tem por base princípios técnicos conhecidos desde a época clássica, a lagarada é um testemunho ímpar que atenta a importância da vitivinicultura na região durante a Época Medieval e Moderna.
A recriação teve início com uma simulação de vindima e, depois, procedeu-se à pisa da uva e o que sobrou da pisa foi prensado com uma prensa movida pela força de braços. A fermentação ocorre neste momento e o líquido é recolhido numa bica, num processo de vinificação denominado, por isso, de “bica aberta”.
Fonte: www.local.pt