
Por quê?
Porque toda família tem uma mentalidade própria e um modo de ser próprio de dar glória a Deus. E se desaparece aquela família, é a mesma coisa do que alguém roubar um pedaço de um vitral. O vitral seria o país, os pedaços do vitral seriam as famílias. E é uma espécie de obrigação não deixar perecer a família, nem a honra dela, nem o nome dela. Sustentar, portanto, a honra dela até no combate. O modo de um pai ou de uma mãe passar um pito no filho é dizer: “Você é a vergonha de nossa família”. Quer dizer, está fazendo com que aquele pedaço de cristal do vitral perca a sua beleza e fique como se alguém colasse nele um pedaço de folha de papel jornal.
Tudo era brilhante, mas ali tem um caco qualquer sem expressão por estar colado um pedaço de jornal. Essa é a família que perdeu a sua expressão.
Ele ia inflamado pela idéia de que estava lutando por tal ponto da doutrina católica. Uma graça o tocava e ele acendia com aquilo, e animava toda sua alma de altaneria, coragem, gosto do desafio, gosto do risco por amor àquilo que está sendo contestado.
No meu modo de entender, pelo menos muito freqüentemente, essa atitude tinha algo de místico. De onde a reverência enorme prestada ao guerreiro pelo homem de paz.
Fonte: http://cidademedieval.blogspot.com